quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Julho acorda. O sol já tinha chegado. Diana ainda dormia debaixo da barraca. Julho olha para floresta. O estomago estava roncando. Iria procurar comida. Ele rabisca algo na areia.  E bate a areia se levantando e caminha pela floresta com cuidado porque estava descalço. E apoiando-se nas árvores humidas e prefirindo pisar nas raizes molhadas do que no esperado chão de folhas secas Julho vai caminhando atrás de alguma conhecida árvore frutifera.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mona e Demitri continuam suas vidas

Marilia chega no quarto que será de sua filha. Seus olhos brilhavam de felicidade. Mona respirava fundo aliviada abraçada a Ania. Atrás Jonas, o mordomo trazia as malas. 
- Esse vai ser o seu quarto Mona. Vamos ver o de Ania?
- Não mamãe. Pelo menos nos primeiros dias eu quero que Ania durma comigo. - Diz Mona sentando na cama com a filha.
Marilia sem graça se senta também.
- Então está bem. - Ela sorri para a filha e depois o sorriso se desfaz e Marilia vira-se para Jonas.
- Jonas, porque não leva a Ania para conhecer o jardim. Ela vai adorar. Chame a Lúzia para vir arrumar as malas da minha filha no closed. 
- Sim senhora. - O homem vai levando a menina. E Marilia vira-se para a Mona.
- O que foi que ouve?
- Não ouve nada mãe. Apenas cansei daquela vida. Não nasci para ser madame.
- Demitri te fez alguma coisa?
- Ele não me fez nada.- Diz Mona se levantando. - Ele colocou a Ania num colégio interno. E eu não tive escolha. Se quisesse ter minha filha perto de mim, teria que traze-la para o Brasil.
- E o Demitri concordou com isso?
- Ele nunca gostou de ter uma família mamãe. Tudo que ele queria era voltar a ser solteiro.
- Estou perguntando se ele ficou sabendo disso.
- Ficou. Mas tenho mais medo de quando os pais dele saberem.

Longe dali em Moscou um telefone toca enquanto Demitri está no banheiro. Ele sai apressado do chuveiro com uma toalha se enchugando quando uma linda empregada entra no quarto com o telefone a mão e se assusta ao vê-lo de toalha e fecha os olhos.
- O senhor Hugh. Mil perdões. É que seu pai está no telefone.
- Não se preocupe Margareth. Sou um homem solteiro agora. - E sem vergonha nenhuma solta a toalha no chão e pega o telefone na mão da empregada. Ela assustada sai correndo do quarto. E ele fica com o telefone.
- Alô? Pai? 
- Demitri, o colégio ligou. Mona cancelou a matricula de Ania.
- Sim pai. Ela cancelou. 
- E você deixou isso? 
- Ela não é mais minha esposa. Nos vamos nos separar.
- Mas Ania continua a ser uma Hugh.
- Ela também não é mais minha filha.
- Sim Demitri. Um Hugh nunca deixa de ser um Hugh. Quero minha neta naquele colégio até segunda feira. Se não eu terei que tomar minhas medidas.
- Ela voltou para o Brasil papai. E não vou atrás delas. Se vocês quiserem irem atrás, podem ir. Eu tenho coisa melhor a fazer. - Diz ele olhando maliciosamente para a empregada que olhava pela porta entreaberta para Demitri. Ele desliga o telefone e abre a porta.



segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Felicidade e tristezas

O fogo crepitava na fogueira recém-feita. O vento frio fazia as ondas baterem na areia. E barulho de baleia ao longe se ouvia. Por um segundo aquele pesadelo parecia um sonho. Sem a chuva agora só tinha a calma e uma linda mulher do seu lado. Para Julio não parecia tão mau assim dormir ao relento.
Diana com um sorriso longo fala:
- Esse barulho é do que estou pensando?
- O que? Os sapos?- Diz Julio rindo sabendo do que ela estava falando.
- Não seu bobo...- diz ela dando uns tapinhas em Julio.
- São baleias sim. - Os dois tentam olhar ao longe no horizonte se encontrava algum sinal de que denunciasse a presença delas além do barulho. Mas nada. Apenas se via o sol começando a nascer.
- Eles vão nos procurar. Não vão Julio?- Diz Diana com medo. Julio se aproxima e abraça Diana.
- Sim Diana. Não se preocupe minha linda e bela enfermeira.
Os dois ficam ali. Juntos apenas esperando o sol nascer para começar a fazer alguma cabana. Hoje eles tiveram muita sorte. Não se sabe se vão ter amanha.

Longe dali. Na mansão da família Eliz. Um táxi se aproximava. Era Mona com sua filhinha. Que chegava feliz no banco de trás mostrando para Ania os campos verdes antes de chegar a mansão. Mas seu sorriso se desfaz ao ver uma viatura de policia e um policial conversando com dois idosos que depois de doze anos longe era difícil de reconhecer que eram seus pais.
Ela sai do taxi assustada e abraça os pais.
- Mamãe!!! Papai!!!
Marilia arregala os olhos não acreditando no que via.
- Mona Lisa!
- Querida. - Grita os pais. Correndo e abraçando-a.
- O que faz aqui? - Fala a mãe a beijando.
- O que ouve? - Pergunta o pai a abraçando.
- Larguei do Demitri. Eu e Ania vamos morar com vocês a partir de hoje. - Ela olha para o policia que se sentia constrangido. - Mas o que está acontecendo?
- Seu irmão o Julio. - Diz o pai deixando uma lágrima cair.
- O iate dele não voltou para o cais hoje de manhã. Perderam contato com o radio e já começaram as buscas. - Diz o policial.
- Obrigado Ronaldo. Obrigada por ter vindo você mesmo. - Diz Marilia sorrindo para o rapaz.
- Que isso dona Marilia. Não estou fazendo mais do que minha obrigação. Vocês ajudaram muito minha família quando meu pai morreu.
- Vamos Ronaldo. Quero acompanhar as buscas de perto. - Diz Mário já chamando o mordomo com um aceno das mãos. - Fale para o Willis trazer o carro. Vamos ao aeroporto.
- Depois venha buscar as malas de Mona. Eu ficarei aqui e você me contará essa história direitinho. - Marilia olha para a menina e mais lágrimas caem dos olhos. - O meu Deus. Essa é Ania?
Marilia abraça a neta que meio tímida retribui o abraço. Era felicidade e tristeza muito juntas. Era difícil de separar.


sábado, 25 de setembro de 2010

Enquanto isso no casarão da família Eliz

O luar iluminava o quarto sobre as cortinas finas que voavam pelo vento. A luz só iluminava os olhos grandes e vermelhos de Caio. Deitado na cama, com um braço sendo usado de travesseiro, e lagrimas caindo de seus olhos. Já tinha desistido de dormir. O calor aparecia a cada vez que ele fechava os olhos. E mesmo sem a camisa do pijama parecia que algo estava apertando seu pescoço. O que ele pensava ser a gola da camisa. Mas não era. O vento frio da janela bate em seu peito mostrando que não era o tempo que estava quente. Ele se levanta com raiva se sentando na cama. Ele esfrega os olhos e olha para o relogio. Já se passava das quatro horas. A noite pelo menos já estava terminando. Ele se levanta. E olha para o retrato na escrivaninha que era também só iluminado pela luz da lua. Uma linda moça de olhos azuis cabelos castanhos. Mais lagrimas caem dos seus olhos e Caio limpa com brutalidade e em seguida taca o retrato no chão fazendo um barulho estridente.
Ele recosta na escrivania. E logo passos pelo corredor faz Caio perceber que tinha acordado quem não queria. Ele limpa os olhos. E logo uma senhora de cabelos curtos e loiros entra pela porta.
- Meu filho? O que ouve?
O pai entra logo em seguida. A mãe acende a luz. Caio se senta na cama envergonhada.
- Não foi nada mãe. O retrato da Mila que caiu.
A mulher olha desconcertada para os cacos no chão. A mulher começa a catar os cacos o pai se senta ao lado do filho que deixa algumas lagrimas cair, mas logo as limpa.
- Sabia que não era uma boa ideia deixar esse retrato aqui.
- Mãe. - reclama Caio.
- Filho você precisa esquece-la...
- E você acha que eu estou tentando fazer o que pai?
- Quem sabe se você saisse. Tentasse arrumar outras mulheres.
- Outra mulher, não é Mario?- Reclama a mãe tacando os vidros na lixeira separando a foto na outra mão.
- Eu não quero outra mulher pai.
- Quer oque então Caio? Um homem? - Fala o pai nervoso se levantando.
- Mário!- Diz Marilia também nervosa.
- Sabe qual é o problema? Vocês dão palpite demais na minha vida! - Grita Caio se levantando da cama e ficando cada vez mais irritado. - Foram vocês que me apresentaram a Mila. Eu sabia que ela não era a pessoa certa. Mas vocês insistiram.
- E você queria o que Caio? - Fala o pai nervoso. - Que eu deixasse os outros falassem que meu filho é uma florzinha.
- Pai! Eu não sou gay. Eu só queria esperar a mulher certa. E você não deixou. Queria que eu quebrasse a cara. Agora estou aqui quebrado. Está feliz?
- É logico que não estou feliz em ver você machucado filho. Eu só acho que essa mulher certa nunca vai existir.
- Então eu não vou me relacionar com mais ninguém.
- Caio. Não fala isso. Você não sabe o que está falando. - Fala a mãe. - Vamos fazer assim. - Diz ela tacando a foto no lixo. - Deixaremos a Mila no passado. E vamos dar tempo ao tempo. Quem sabe não aparece mais alguém no seu destino.
- Eu só quero que você seja feliz meu filho . - Diz o pai abraçando Caio. Marilia também abraça o filho e diz rindo.
- Agora dorme que amanha você vai ter um grande dia. Não é todo mundo que recebe o premio de melhor romancista dos ultimos tempos.
- Boa noite mãe. Boa noite pai.
Os dois saem pelo corredor. A mulher parecia nada satisfeita com o marido.
- Não precisava ter falado assim com o Caio. Ele está fragilisado. Não é facil ser abandonado faltando dois dias para o casamento.
- Ele também. Não sabe como tratar uma mulher. Ficava cheio de mimos para com ela. Afogava a Mila de presentes.
- Eu queria receber presentes de vez enquando sabia.
- Você tem um cartão de creditos sem limites mulher. Quer mais o que?
Eles entram no quarto e deitam na cama.
- O Caio era romantico. E a Mila era uma vagabunda. Por isso que não deu certo.
- O Caio era romantico de mais.
- E a Mila vagabunda demais.
Marilia fecha os olhos mas abre os olhos logo dizendo:
- E tão ruim dormir apenas com um filho em casa.
- Ai Marilia. Não vai começar.
- O Julio ainda não ligou.
- Ele está com uma garota num návio. Você acha que iria lembrar de ligar para mãe. E se lembrasse você acha que teria sinal. Dorme. Amanha ele vai estar são e salva em seus braços.

domingo, 19 de setembro de 2010

Primeira hora na ilha


Julio abre os olhos. Seu corpo parecia que estava queimando. Sua bochecha recostada na areia com água salgada entrando e saindo dela parecia que era até um ser vivo. O vento frio parecia também queimar suas costas nuas. Alguns pontos de suas costas ardiam mais do que os outros. Estava machucado? Julio ainda de olhos fechados temia que tipo de machucado seria. Prefiria ficar ali deitado na areia e em meio as pedras e gravetos. Ele tinha medo de que se mechece descobrisse mais um dolorido corte. Mas de repente Julio se lembra de Diana. Ele abre seus olhos. A primeira coisa que pode definir em meio ao embassado, era árvores, coqueirais enormes nascendo da areia da praia e mais ao fundo vastas árvores que Julio não conseguia definir do que era. A água, graças as ondes, chegava até mais longe do que ele pensava. Estava de manha, o tempo ainda nublado e varias núvens. Ele levanta os olhos ainda deitado na areia e vê a areia contornando a praia e subindo sobre a floresta. As águas rebatiam nas pedras  como cavalos de corridas. Ele se levanta desesperado por não ver sinal de Diana. E sente mais uma pontada enorme nas costas. Mas levantar dessa rapides fez ele se despreocupar. Qualquer machucado que tenha tido, foi só na pele. Se tivesse machucado o osso iria doer muito mais.
Julio caminha pela areia atordoado. Não tinha dado tempo dele colocar seus sapatos antes do Iate virar com as brutais ondas da tempestade. Sua camiseta se rasgou quando Diana se agarrava para não se afogar. Ela poderia estar morta. E Julio tinha que aceitar isso como uma hipotese.
Ele cai sentado na areia. E respira fundo. Não conseguia respirar direito. Talvez pelo desespero. Talvez tenha machucado algo por dentro... não. Não podia pensar assim. Se pensasse assim não daria conta de se livrar dessa enrascada. Ele respira fundo. Passa a mão no rosto para tirar a areia groça da cara e grita o mais alto que pode:
- Diana!!!!
Ele respira forte. Se levanta e grita mais uma vez colocando a mão contra a boca.
- Diana!!!
Para seu alivio uma voz doce calma aparece atrás de Julio.
- Julio? O meu Deus Julio! - Julio se vira. Ela estava ali. Depois de um nalfragio a visão mais sedutora do mundo. Estava molhada e exausta e apavorada, mas estava linda.
- Você está bem Diana? - Pergunta Julio sem querer acreditar que ela tinha saido de uma barco de cabeça pra baixo sem nenhum arranhão.
- Eu estou. Mas suas costas Julio....- Diz ela apontando para as costas de Julio. Demonstrando que o motivo de seu apavoramento já não era pelo barco virado. E sim pela terrivel dor que ele estava sentindo nas costas.
- O que foi? - Pergunta ele também ficando apavorado. E tentando ver alguma coisa nas suas costas. Coisa que era impossivel. Diana com agunia se aproxima dele e fala:
- Fica parado! Por favor! - Ela com suas mãos geladas puxa ele para se sentar numa pedra grande que dava exatamente como um banco. - Eu vou tentar dar um jeito. Nem está tão feio assim. Meu Deus.
Julio resava para esse Meu Deus fosse por causa do barco. E que a falsa tranquilidade que ela insistia em fingir dinate de suas costas fosse pelo menos um pouco verdadeira.
Diana rasga um pedaço de sua calça e molha na água das ondas do mar e coloca no machucado. Uma dor ensuportavel correu nas costas de Julio. Diana isterica também grita...
- Ai ai ai... desculpa Julio. Esqueci que era água salgada.

sábado, 18 de setembro de 2010

Enquanto isso em Moscou





Uma linda garotinha olhava pela janela velha de uma grande mansão. Seus olhos, meios vesgos olhavam para os primeiros pequenos pingos de neve que caia. Já passava da hora de dormir, mas o barulho não se calava. Era sua mãe e seu pai brigando no quarto deles mais uma vez. Era de madrugava e eles insistiam em brigar, logo durante a madrugada. Ela resolveu levantar da sua cama e ir até a janela ver a neve cair. Acalma-va e ela não escultava a mãe, Mona gritar para o pai Dimitri, que ela não aguentava mais viver naquela casa antiga que os avos tinham deixado para ele. A casa era enorme, com três andares e varios quartos enfestados de poeiras e que no qual Ania passava seus longos dias de ferias do colegio interno desvendando as histórias dos avós. Mas Ania que passava todos os dias cuidando daquela casa enorme e tentando fazer ela ficar abitavel, não estava tão satisfeita assim. Talvez porque Mona era brasileira e estava com saudades dos pais. Mas ficar ali, Mona não aguentava mais. 
 - O  que você está reclamando Mona? - Diz a voz forte de Dimitri em russo.
- Do que estou reclamando? Não é você que deve ficar o dia todo com esses empregados que mais parecem fantasmas.
- E sua filha? Não é ninguém para você? Você me pediu para traze-la do colégio para casa. Eu trouxe, não foi?
- Você tá querendo dizer que é um grande presente que você me deu, deixando uma mãe ver sua filha pelo menos nas férias.
- Não vamos começar com isso de novo Mona. Nos aceitamos coloca-la num colégio interno.
- Nos aceitamos? "Minha família sempre estudou em colégios internos. E é assim que deve ser com nossa filha também." - diz Mona imitando a voz do marido. - Seus pais praticamente disseram que iria tirar a Ania de mim se não colocasse ela naquele maldito colégio.
- O que você quer fazer então Mona? Voltar pra casa dos seus pais naquele país que mais parece Gomorra?
- É isso sim que quero fazer. E aposto que você não vai se importar de eu levar a Ania comigo. Quer ver ela longe mesmo. E sempre sonhou em voltar a ser o rico, solteiro mais cobiçado da Russia.
- Então volte para lá. Mas volte agora! 
Meia hora depois um taxi parou na porta da antiga mansão dos  Hugh. Ania e sua mãe Mona Lisa Hugh Eliz, entrava no carro com apenas três malas e ia em direção ao aeroporto de volta ao Brasil e a casa dos pais.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A viagem romantica não sai como esperado.

Os olhos da mulher olhava admirada pela janela no Iate que andava pelas águas noturnas que já estava agitadas demais. Mas na segurança do confortável quarto dentro do barco, não se sentia nada apenas o clima de romance no ar. Julio acendia velas vermelhas e abaixa a luz. Diana apenas olhava ele fazer tudo. Ela sabia o que ele queria. Olhando para seus olhos maliciosos já sentado na cama com lençóis vermelhos ardentes Julio já esperava que aquela cena desse certo. Tinha que dar certo. Deu com todas as outras moças. Não seria capaz que a moça que ele realmente queria como mulher o rejeitasse. Mas sentado na cama e não percebendo nenhuma perturbação naquela bela mulher, Julio começou a ficar com medo. Ele se levanta da cama e abraçando-a de frente a janela redonda do iate Julio fala:
- Você é muito linda. Mas dentro desse lindo Iate consegue ser irresistível. 
Diana sorria. Estava desmoronando aquele monstro. Todas as mulheres diziam que ele era irresistível. O dinheiro ajudava. Mas ele tinha algo mais. Mas ela não. Ela era que estava seduzindo Julio.
Seu sorriso em sua boca fina e larga de satisfação agradou Julio, não pelos motivos que ele pensava. 
Diana olha para ele sorrindo e fala:
- Você sabe que não é fácil pra mim estar aqui. 
- Porque não? - Diz Julio infelizmente sabendo a resposta.
Ela se vira de novo pela janela.
- Seu amigo, Jonas. Ele me deixou a pouco tempo.
- Ele largou você para ser feliz. Ele vai casar com a mulher que ele escolheu. Você também merece ser feliz. Não acha?
- Você acha que vai me fazer feliz com jatinhos, e Iates caros? 
- Não. - Diz Júlio virando o queixo de Diana com os dedos para ela olhar para dentro de seus olhos hipnotizantes. - Vou te fazer feliz te amando. E mostrando para o idiota do Jonas que você não precisa dele para ser feliz.
Diana beija Julio. Ela sabia que ele não ia cumprir sua promessa. Ele com certeza iria largar ela no porto pela manha. Iria cumprimentá-la em festas que ambos fossem. E não passaria de um oi depois daquela noite. Mas ela precisava fingir um pouco. Precisava fazer de conta que poderia ser feliz com o maior galinha da alta sociedade. E que ele iria algum dia fazer dela uma mulher direita. Quando acordasse de manha, teria que acordar de seu sonho. Mas agora ela iria sonhar. 
Isso se ela não tivesse acordado no meio da madrugada com os balanços fortes do Iate. 
Deitada sobre o peito de Júlio, Diana acorda assustada. Tinha alguma coisa de errado. 
- Júlio. Acorde.
Júlio esfrega o rosto e se levanta da cama se cobrindo com os lençóis assustado. O Iati estava balançando de mais. E para seu susto. Aguá descia pelas escadas. Júlio olha assustado para Diana. Seu passeio não ia sair como planejado.